Mas não foi suficiente para dar equilibrio aos suinocultores que conviveram com custos extremamente elevados pelo crescimento exorbitante das matérias-primas utilizadas na alimentação do plantel.
E, diferente do ano passado, quando os preços do suíno vivo apresentaram forte recuperação no quadrimestre agosto/novembro na tentativa de acompanhar o aumento no custo da ração, os preços desse ano foram 15,5% inferiores.
O corolário desses períodos distintos fez com que o preço médio do suíno vivo atingisse R$133,24 no decorrer dos primeiros 11 meses de 2021, equivalendo a aumento de 10,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Ao que tudo indica, esse índice terá pouca alteração no fechamento do ano, já que a simples manutenção das cotações nas mesmas bases retraídas de dezembro do ano passado o derrubaria para 9,5%. Porém, se aguarda que as condições de comercialização sejam muito melhores nesse ano e o índice positivo se confirme na casa dos 10%.