Unidade específica não foi informada nem por agências e nem esclarecida pela própria companhia.
De acordo com informações divulgada pela agência de notícias portuguesa Lusa neste domingo (31) uma carga de carne suína que saiu do Brasil com destino à China teria testado positivo para coronavírus.
A informação é de que a carga de 16,3 toneladas, que chegou ao porto de Xangai em 14 de janeiro, teria passado por teste em Jinhua e, após os exames, foram detectados traços do coronavírus.
“As autoridades isolaram o lote, desinfetaram o armazém e testaram 46 funcionários, tendo todos dado negativo. Ainda assim, 13 funcionários ficaram em isolamento, sob observação médica por terem tido um contacto próximo com a carne”, apontou a agência.
O QUE DIZ A BRF
“A BRF informa não ter sido notificada oficialmente pelas autoridades chinesas acerca de quaisquer possíveis problemas com seus produtos exportados a este país. A empresa ressalta a segurança e a alta qualidade de seus alimentos fornecidos no mundo inteiro, em conformidade com os regulamentos e os rígidos padrões internacionais de segurança e higiene.
A BRF lembra ainda que, de acordo com a OMS e outras autoridades de saúde reconhecidas internacionalmente, não há evidências nem comprovação científica de que a Covid-19 possa ser transmitida por alimentos ou suas embalagens. Além disso, a Companhia está segura em demonstrar a efetividade das medidas protetivas implantadas até o momento em suas unidades”.
O QUE DIZ A ABPA
“A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que, até o momento, não recebeu qualquer confirmação oficial sobre a suposta detecção em Zheijang, na China, de traços de Covid-19 em carga de carne suína proveniente do Brasil. A entidade está em contato com o Ministério da Agricultura, para apoiar os eventuais esclarecimentos que se façam necessários.
De acordo com as informações divulgadas até aqui por determinados veículos de imprensa, os testes teriam sido realizados em embalagens por autoridades municipais de Jinhua – com a carga já internalizada, após entrada via Xangai.
Vale ressaltar que a BRF, citada por alguns veículos de imprensa como produtora da carga, segue os mais rígidos protocolos público e privado (validado pelo Hospital Israelita Albert Einstein) para a inocuidade e segurança dos produtos, e para a preservação da saúde dos seus colaboradores.
Por fim, a Associação reforça que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há comprovação científica de risco de contaminação de Covid-19 por meio do consumo de alimentos”.