De acordo com relatório, apesar de aumento na produção da proteína, os preços da carne no país devem seguir em patamares altos
Segundo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a recuperação do plantel de suínos da China em 2021 será impulsionada por maiores estoques de matrizes e altos preços da carne suína. A produção da proteína deve subir 14% este ano, mas deve ficar em níveis vistos antes de a Peste Suína Africana (PSA), limitada por foco de doenças animais e baixas taxas de produtividade de matrizes.
O Departamento aponta que os preços domésticos da carne suína vão encorajar a expansão das operações em fazendas de suínos e fortes importações. “O aumento na produção foi estimulado por empresas maiores que centralizam a produção, modernizam instalações e implementam medidas de biossegurança. O abate de suínos na China em 2021 está previsto para chegar a quase 600 milhões de cabeças”.
A carne suína importada a preços competitivos e outros produtos suínos continuarão sendo importantes componentes da oferta chinesa de carne suína. As importações da proteína em 2021 devem chegar a 4,5 milhões de toneladas, visto que os consumidores estão cada vez mais receptivos a carne de porco resfriada ou congelada. Este volume representa uma queda de 15% em relação à quantia importada pelo gigante asiático em 2020.