O mercado da soja opera em queda nesta segunda-feira (4). Por volta de 7h40 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 8,50 e 9 pontos nos principais vencimentos negociados na Bolsa de Chicago, levando o novembro a US$ 12,37 e o maio a US$ 12,63 por bushel. Esta é a terceira sessão consecutiva de perdas e leva os indicativos às suas mínimas em nove meses.
Os traders ainda terminam de digerir os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trazidos no dia 30 de setembro, com os estoques de soja em 1º de setembro no país acima do esperando, elevando a produtividade e a produção 2020/21. Agora, o mercado espera pelo novo boletim mensal de oferta e demanda do dia 12 para entender como fica a relação real de oferta e demanda.
Do mesmo modo, atenção também ao bom avanço da colheita americana – com os dados sendo atualizados no final da tarde desta segunda – e aos índices de produtividade que vão chegando dos campos. Foco ainda sobre o clima para o plantio no Brasil, com as chuvas començando a chegar de forma mais intensa, bem distribuída e dando condições melhores para os trabalhos de campo.
Os futuros do óleo de soja têm quase 1% de baixa, e o farelo trabalha com estabilidade.
No financeiro, o dia começa calmo, com seus participantes observando alguns cenários como as relações comerciais entre China e EUA, o futuro da China Evergrande e reunião da OPEP (Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo). Assim, o petróleo trabalha com estabilidade tanto no WTI, quanto no brent. O dólar index tem baixa de 0,15%, perto de 8h.