Em 2021, Mato Grosso, maior produtor de milho do país, voltou a importar o grão, o que não acontecia havia quatro anos. De janeiro a agosto, as importações somaram 8 toneladas, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Se comparado com a produção total do Estado, que colhe mais de 30 milhões de toneladas por ano, o volume é irrisório, contudo, “o número chama a atenção por ser a primeira compra do estado após cinco anos sem aquisições de milho originados de outros países “, disse o Imea, em relatório.
Entre janeiro e agosto deste ano, o Brasil importou 1,22 milhão de toneladas de milho, o segundo maior volume para o período em toda a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. A quebra das duas principais safras brasileiras de milho foi elemento central no aumento das importações.
O Paraguai foi o principal fornecedor do milho que o Brasil importou nos oito primeiros meses de 2021. Sozinho, o país respondeu por 71,92% (882 mil toneladas) das importações brasileiras no período. O Imea estima importações de 2 milhões de toneladas neste ano, um recorde.
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