9 milhões de toneladas de rações para suínos foram produzidas no primeiro semestre de 2021
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) divulga os dados do primeiro semestre de 2021, com produção estimada de 39 milhões de toneladas e crescimento de 5,2% em relação ao mesmo período de 2020. A indústria brasileira de alimentação animal manteve o desempenho, apesar dos desafios impostos pelo efeito dos fatores climáticos extremos (estiagem e geadas), pela alta do Dólar no ambiente doméstico e o alto preço do milho e da soja. Houve uma tentativa de alívio nos preços com a Resolução Normativa da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança/CTNBio, que autorizou a importação de milho geneticamente modificado dos Estados Unidos, desde que seja mais barato daquele colhido internamente. A iniciativa ainda não surtiu efeito na prática, e o setor continua demandando desoneração dos impostos ainda incidentes no desembaraço aduaneiro e no transporte/comercialização do cereal.
Análise por segmento
SUÍNOS
A exportação de carne suína apurada durante o primeiro semestre avançou mais de 17%, quando comparada ao mesmo período do ano passado. O montante que alimentou o exterior somado àquele consumido domesticamente incrementou o volume de abates e determinou a produção de 9 milhões de toneladas de rações para suínos. A incipiente recomposição do rebanho e a detecção de novos surtos da peste suína em diferentes regiões, assegura a China como destino protagonista e que continuará contribuindo decisivamente na superação de embarques totais superiores à um milhão de toneladas.