Em Chicago o milho subiu com expectativa de maior demanda e provável redução do plantio
O mercado de milho voltou a fechar em queda, nesta quarta-feira, diante da chegada de mais milho importado adquirido anteriormente e da redução dos volumes de exportação, que, teoricamente, faria aumentar a disponibilidade interna, trazendo tranquilidade aos compradores. Essa informação foi divulgada recentemente pela TF Agroeconômica.
“Ante a previsão da Conab do início do ano, de mais de 22 milhões de toneladas exportadas na temporada atual, os dados apresentados pela Secex, conforme vimos relatando nos últimos dias, levam a crer que apenas entre 16,8 a 17,3 milhões de toneladas serão exportadas, o que traz os estoques finais a cerca de 10,2 milhões e um alívio aos compradores do mercado interno. Nos fechamentos, os contratos apresentaram a seguinte disposição: novembro/21 foi cotado a R$ 88,83 (-0,49%); janeiro/22 valeu R$ 88,61 (-0,44%); março a R$ 88,36 (-1,27%) e maio/22 a R$ 86,10 (-1,03%)”, comenta.
Em Chicago o milho subiu com expectativa de maior demanda e provável redução do plantio. “O contrato de milho para dezembro21 fechou, nesta terça-feira, em alta de 1,79% ou 9,5 cents/bushel a $ 539,75; o contrato para julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 1,56%, ou 8,50 cent/bushel a $552,0”, completa.
“A expectativa de maior demanda para a produção de etanol, sustentou os preços, em um contexto de alta dos preços do petróleo. Além disso, há especulações de que os custos com fertilizantes irão aumentar para a nova safra americana, o que pode impactar a intenção de plantio. O avanço nos EUA é de 52%, acima da taxa histórica (41%), embora as chuvas possam causar alguns atrasos”, conclui.