Especialista aponta que mesmo a valorização do Real nos últimos dias não afetou os embarques brasileiros da proteína.
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (10), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada nos primeiros cinco dias úteis de maio estão em ritmo acelerado, tanto em relação ao mesmo mês de 2020 quanto em comparação com a última semana de abril deste ano.
Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, este é “um resultado espetacular”, e o processo de valorização do Real nos últimos dias não interferiu nos embarques.
“Ainda temos a China ditando o ritmo do mercado, e esperamos que o total exportado de carne suína neste mês chege às 100 mil toneladas com a manutenção deste ritmo”, disse.
A receita obtida com as exportações de carne suína neste mês, US$ 76.049,804, representam 35,4% do montante obtido em todo maio de 2020, que foi de US$ 215.174,482. No caso do volume embarcado, as 28.560,013 toneladas são 31,4% do total exportado em abril do ano passado, montante de 90.721,481 toneladas.
O faturamento por média diária na primeira semana de maio foi de US$ 15.209,9608, quantia 41,37% maior do que maio de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 39,8%.
No caso das toneladas por média diária, foram 5.712,002, houve alta de 25,92% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se avanço de 30,8%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.662,807 neste mês de abril, é 12,27% superior ao praticado em abril passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa aumento de 6,9%.