Considerada a maior feira de alimentos e bebidas do mundo, a edição 101 da bienal Anuga – aberta de sábado (9/10) até o próximo dia 13 de outubro – em Colônia, na Alemanha, tem a participação de empresas brasileiras de segmentos como o de carnes, além de entidades que representam a cadeia produtiva, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
As duas Associações participam do evento em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Na edição de 2019, participaram, ao todo, 112 empresas, que realizaram US$ 3,4 bilhões em negócios. No pavilhão do Brasil, o valor registrado em negócios foi de US$ 339,3 milhões.
A ABPA, liderada pelo presidente, Ricardo Santin, confirmou a presença de oito agroindústrias associadas neste ano: Belo Alimentos, Ecofrigo, Copacol, Lar, Vibra, Pif Paf, Somave e Jaguá. “Há grande expectativa quanto à realização da Anuga. É a primeira experiência entre as grandes feiras de alimentos europeias e onde a inovação no marketing e promoção comercial estarão em alta”, afirma Santin, em nota. “Esperamos avançar em novos negócios em um momento em que União Europeia e outras nações importadoras avançam em novos negócios com a avicultura e a suinocultura do Brasil”, acrescenta.
A estratégia da ABPA é reforçar as marcas internacionais da avicultura e da suinocultura do Brasil (Brazilian Chicken, Brazilian Egg, Brazilian Breeders, Brazilian Duck e Brazilian Pork) em uma área de mais de 270 metros quadrados no centro de exposições da Koelnmesse. Para atrair clientes e potenciais importadores, o espaço tem uma área gastronômica comandada pelo chef Marcelo Bortolon, onde são servidos pratos tradicionais, como galeto com polenta, além de omeletes e outras opções.
De janeiro a setembro deste ano, o país exportou 3,466 milhões de toneladas de carne de frango, volume 9% superior ao embarcado no mesmo período de 2020, com receita de US$ 5,6 bilhões, um crescimento de 21,7% na mesma comparação. Já a carne suína in natura e processada registrou no acumulado dos nove meses um volume de 868,8 mil toneladas, 13,58% a mais que no mesmo período de 2020, com faturamento de US$ 2,061 bilhões, ou 22,9% a mais.