Anunciado pelo governo chinês, um volume de 30 mil toneladas de carne suína foi adquirido há poucos dias
A China está começando a acumular reservas de carne suína, fórmula encontrado pelo governo para tentar manter os preços sob controle.
O Ministério do Comércio da China acaba de anunciar que comprou 30.000 toneladas de carne suína para suas reservas estatais. O anúncio teve como reflexo imediato uma alta de 8% nos preços futuros da carne suína.
Especificamente, os preços do suíno vivo na Bolsa de Dalian subiram para 15.285 yuans (US$2.374,44) por tonelada no fechamento da segunda-feira, 11 de outubro. Este é o maior aumento desde a criação deste mercado em janeiro. Também representa o maior salto nas cotações futuras da carne suína desde a queda do mercado, no início do ano. Nos primeiros nove meses de 2021, os preços dos suínos na China perderam 65% em valor.
O governo chinês mantém, assim, sua estratégia de tentar sustentar os preços da carne suína após o colapso sofrido ao longo deste ano, que gerava grandes prejuízos aos seus produtores. Os dados confirmam que o acúmulo de carne suína do governo está favorecendo a estratégia de preços que a China buscou ao anunciar em junho que usaria as reservas do Estado para tentar estabilizá-las após a grande queda.
No entanto, as importações de carne suína devem desacelerar até o final do ano, uma vez que a produção nacional foi maior do que o esperado em 2021.