A carne suína perdeu aquele ímpeto de meses atrás. Ainda assim, continua apresentando – em valores relativos – os maiores índices de incremento tanto no volume como na receita cambial
Embora o volume embarcado no período tenha aumentado apenas 5,6%, a receita cambial das carnes exportadas pelo Brasil entre janeiro e agosto de 2021 já supera os US$13 bilhões, valor que representa incremento de quase 17% sobre idêntico período do ano passado. Atuou nessa expansão a valorização no preço médio que – consideradas todas as carnes exportadas – aumentou 10,5% neste ano.
A maior contribuição para esse desempenho continua vindo da carne bovina que, a despeito de registrar pequena queda (-1,33%) no volume embarcado, alcançou até aqui valorização de mais de 16% no preço médio e, com isso, obtém aumento de 15% na receita cambial.
A carne de frango registra, por ora, aumento de quase 7% no volume exportado, além de uma melhora, no preço médio, próxima de 10%. Assim, gera receita cambial quase 17,5% superior à dos mesmos oito meses de 2020.
A carne suína perdeu aquele ímpeto de meses atrás. Ainda assim, continua apresentando – em valores relativos – os maiores índices de incremento tanto no volume como na receita cambial. O volume, comparativamente ao que foi registrado entre janeiro e agosto de 2020, aumentou 14,5%. E como, concomitantemente a ele, o preço médio experimentou valorização de quase 9%, a receita cambial do produto apresentou incremento próximo de 25%.
Notar que a receita até agora obtida pelas carnes abrange dois terços do ano. Se a média atual for mantida no quadrimestre final do ano, as carnes estarão gerando em 2021 receita em torno dos US$20 bilhões.
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