Um estudo da Alltech identificou um aumento de 5,79% no ganho de peso e uma melhora de 4,62% na conversão alimentar com o uso de enzimas exógenas na nutrição dos animais
O impacto da seca e da geada no cultivo de grãos, e, consequentemente, no preço da ração para suínos têm sido uma preocupação recorrente entre os produtores. Para vencer os desafios, os suinocultores, mais do que nunca, devem buscar alternativas, como soluções enzimáticas e um controle assertivo de micotoxinas para aumentar o aproveitamento alimentar dos animais nas granjas e ainda reduzir custos na produção.
A médica veterinária Sarah Antunes, gerente de vendas para suinocultura da Alltech, relata que os nutrientes da ração que não são absorvidos pelo animal representam uma perda para os produtores e por isso é importante que a dieta seja bem aproveitada pelos animais. “Sabemos que cerca de 25% do alimento não é totalmente absorvido pelo animal. Com o uso de complexo de enzimas conseguimos aumentar o aproveitamento dos ingredientes, melhorar a digestibilidade dos nutrientes e desempenho, e, consequentemente reduzir os custos com a ração”, explica Sarah.
Em um estudo realizado pela Alltech, foi possível identificar em suínos que tinham adicionados complexos enzimáticos em suas rações, um aumento de 5,79% no ganho de peso e uma melhora de 4,62% na conversão alimentar. “Em alguns cenários, dependendo do custo e da matéria-prima, podemos reduzir, com o uso das enzimas, entre R$ 50 até R$ 100 reais por tonelada tratada”, afirma a médica veterinária.
Sarah explica ainda que as enzimas utilizadas na produção animal são as carboidrases – amilase, B-glucanase. A- galactosidase, xilanase -, que aumentam a digestibilidade de carboidratos; as proteases, que ampliam a absorção de proteínas e aminoácidos; e as fitases, que facilitam a quebra dos fitatos e utilização do fósforo. “As enzimas melhoram a saúde intestinal, pois ajudam a reduzir a viscosidade no trato gastrointestinal, diminuindo o desenvolvimento de bactérias patogênicas que podem impactar o desempenho nas granjas”, explica Sarah.
Controle de micotoxinas
O ano tem sido desafiador não apenas nos custos, mas também na qualidade de matéria-prima e concentração de micotoxinas. “O alto comércio de grãos e a baixa capacidade de armazenamento vêm resultando em contaminação tanto no farelo de milho quanto no de soja associado às ocorrências climáticas. Esses patógenos causam transtornos diretamente no animal, reduzindo sua capacidade de gerar uma resposta imunitária, causando transtornos gastrointestinais e reprodutivos”, esclarece Sarah.
Para reduzir a incidência desses patógenos nas granjas, Sarah indica um acompanhamento completo que vai desde a fábrica de ração até a granja, confirmando a procedência dos grãos e ainda o uso de adsorventes de micotoxinas. “Com algumas tecnologias à base de glucanos de leveduras e algas, por exemplo, é possível adsorver as micotoxinas sem interferir na adsorção de nutrientes, como vitaminas e minerais”, conclui Sarah.
Indicação da especialista
Para auxiliar suinocultores no combate a micotoxinas, Sarah indica tecnologias que permitam o melhor desempenho, otimização de custos e respeito ao meio ambiente. Dentro desse contexto, a Alltech possui em seu portfólio o MYCOSORB A +, solução formulada à base de leveduras e extrato de algas, que auxilia na gestão do risco de micotoxinas para os animais e ainda possui função imunológica. Para promover a digestibilidade da dieta dos suínos, a indicação é o Allzyme SSF e Vegpro, também desenvolvido pela Alltech, que é um complexo multi enzimático que aumenta a disponibilidade de nutrientes como fósforo, cálcio, proteína, aminoácidos e energia metabolizável.