Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, a inflação brasileira tendo como base o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) apresentou leve índice negativo em agosto que derrubou o acumulado no Período Real para variação levemente inferior a 970%.
E isso significou índice muito superior ao verificado na comercialização do suíno vivo que, embora apresentando leve evolução mensal, atingiu índices negativos no ano e em 12 meses. Com isso, no Período Real apresentou grande defasagem em relação a inflação e matérias-primas, milho e farelo de soja.
Se a comercialização do produto pelos suinocultores tivesse acompanhado a inflação do período, o valor recebido, que em agosto alcançou R$130,66, teria atingido R$191,43, significando perda de quase 32%, situação bem diferente da verificada em agosto do ano passado, quando os índices de inflação, suíno e milho estavam bem próximos.
Mas os grandes destaques negativos para a suinocultura continua sendo a evolução do milho e o farelo de soja que apresentam índices próximos entre si e extremamente superiores aos verificados no suíno vivo e inflação no período real. Como são os principais ingredientes da ração administrada na criação, tornam a atividade trabalhando em condições adversas há vários meses.
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