Enquanto o mercado operava com queda nos valores, suinocultores, pressionados pelo elevado custo de produção, acabaram elevando pontualmente a oferta de lotes de suínos vivo – inclusive de animais mais leves. Agora, o que se observa é menor disponibilidade de animais em peso ideal de abate, contexto que tem resultado em reação nos preços.
No caso do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (9), os preços ficaram estáveis em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, valendo, respectivamente, R$ 6,49/kg e R$ 5,98/kg.
Houve alta de 0,34% no Paraná, atingindo R$ 5,95/kg, aumento de 0,34% em Santa Catarina, custando R$ 5,92/kg, e de 0,31% em São Paulo, fechando em R$ 6,51/kg.
Nesta quinta-feira (10) as principais praças que comercializam suínos no mercado independente registraram altas nos preços, com menos animais vivos para negociar e clima mais frio, o que auxilia na melhora da demanda na ponta consumidora. Entretanto, lideranças pontuam que os custos de produção seguem pressionando a atividade.