Nesta quinta-feira (7), quando são realizadas as principais bolsas de suínos no mercado independente, o que se viu foram preços estáveis em algumas praças e queda em outras. As lideranças do setor pontuam que, mesmo no último trimestre, quandoa s vendas deveriam ser melhores de olho nas festas de final de ano, o setor ainda mostra incerteza.
Em São Paulo, pela terceira semana consecutiva, o preço se manteve em R$ 7,73/kg, segundo informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). O presidente da entidade, Valdomiro Ferreira, explica que o mercado está pressionado, e prova disso é que o volume comercializado foi abaixo da média.
O mercado mineiro também se manteve estável pela quarta consecutiva em R$ 7,50/kg. Segundo o consultor de mercado da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), Alvimar Jalles, o cenário em Minas Gerais não se alterou, o estoque de animais e idades nas granjas estão literalmente abaixo dos níveis do final de ano. “Não há problemas de vendas nem de consumo”, disse.
De acordo com dados da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o preço caiu nesta quinta-feira (7) de R$ 7,31/kg vivo para R$ 7,13/kg.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da Associação, Losivanio de Lorenzi, afirmou que “mesmo que o preço do suíno independente de hoje (R$ 7,31/kg) dobre e fique assima té o final do ano, não vai se possível cobrir o prejuízo que o suinocultor acumula desde o início do ano”, explica o presidente da Associação Catarinense de Criasores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi.
No estado do Paraná, Considerando a média semanal (entre os dias 30/09/2021 a 06/10/2021), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 1,75%, fechando a semana em R$ 6,90.
“Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 7,07”, informou o reporte do Lapesui.
O mercado independente gaúcho ficou estável em R$ 6,93/kg na última sexta-feira (1), e segundo o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdeci Folador, a expectativa é de manutenção de preços ou pequena alta para a próxima semana, tendo em vista a entrada da massa salarial.