As condições de deterioração econômica da população tem causado semi-paralisia no consumo que impactam fortemente os negócios realizados com o suíno vivo terminado no interior de São Paulo.
O resultado, ainda no encerramento da semana anterior, foi a imposição de forte retrocesso nos preços de comercialização que, mesmo assim, não conseguiram dar maior vazão à mercadoria. Com isso, o mercado permaneceu fragilizado e pressionado nos preços no decorrer desta semana.
O acompanhamento do preço médio diário mostra que ontem, penúltimo dia de negócios do mês, a cotação apresentou involução de 12% sobre o praticado na abertura de outubro, enquanto a média histórica aponta para ganho positivo de 4,5% no período.
Se o mercado tivesse alcançado o índice positivo da evolução histórica ou a expressiva evolução de outubro do ano passado, o suíno vivo terminado estaria sendo comercializado por R$151,50 e R$173,80, respectivamente. Mas, se encontra 15,8% e 26,6% abaixo desses patamares.
Informações colhidas no mercado apontam para ambiente extremamente fragilizado e com tendência de baixa para o animal vivo. E nem mesmo a expectativa da chegada do novo mês parece animar o ambiente de negócios. Enfim, ao que parece, a manutenção das bases de referência para a próxima semana tende a ser considerada um bom negócio para os suinocultores.
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