No decorrer da semana passada (44ª semana de 2021, 31 de outubro a 06 de novembro) o consumo de carne suína continuou inibida no varejo paulistano sem poder contar, ainda, com a entrada dos salários da grande massa trabalhadora e dos aposentados.
Com isso, os negócios realizados com o suíno vivo continuaram apresentando pouca intensidade e com as cotações inalteradas. Entretanto, essa realidade sofreu alteração no último dia de negócios quando são concretizados os negócios para a semana seguinte, significando a obtenção de reajuste equivalente a aumento de 5,5% sobre os preços de abertura da semana e do mês.
Mesmo assim, o preço médio semanal mostra involução de 5,5% sobre o obtido na semana imediatamente anterior, enquanto na comparação com o mesmo período de 2020 o índice foi negativo em 34,2%, ou, seja, o equivalente a quase R$62,00 de diferença por arroba comercializada.
No acumulado de novembro a cotação média atingiu R$119,13, equivalendo a índice negativo de quase 12,4% sobre o preço médio mensal de outubro último, enquanto na comparação com novembro do ano passado o índice é negativo em 33,1%, ou seja, uma diferença anual de quase R$59,00 por arroba.
A semana atual (45ª semana, 07 a 13 de novembro) traz presente a motivação principal do pleno restabelecimento da capacidade aquisitiva da população e isso pode significar melhor giro da mercadoria no varejo paulistano. A maior ou menor movimentação do produto dará o tom dos negócios nos demais elos da cadeia de negociação.
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