Enquanto o suíno vivo terminado foi comercializado pelo suinocultor por preços negativos nos últimos cinco meses do ano passado, na ponta do comércio varejista o consumidor adquiriu o produto por margem anual negativa apenas no mês de fechamento do ano.
O resultado é que no decorrer de 2021, em abril se atingiu a pior relação entre os dois elos da cadeia de negociação. Por outro lado, a melhor relação aconteceu em fevereiro, quando o preço de comercialização ao produtor atingiu 41,4% do valor pago pelo consumidor.
A participação média do suíno vivo no decorrer do ano passado atingiu apenas 37,9% do valor praticado no varejo. Embora não se tenha uma apuração do processo de abate, distribuição e comercialização do produto, se estima que os comerciantes trabalhem com margem positiva na comercialização, enquanto os suinocultores tem dificuldades em acompanhar a evolução dos custos, significando prejuízos na base de produção.