No campo, nas empresas, nos consultórios, pesquisadoras, médicas-veterinárias, agrônomas, zootecnistas, gerentes, são diversas as profissões do agronegócio nas quais as mulheres se destacam. Se houve um tempo em que trabalhar no setor era sinônimo de trabalho masculino, hoje a realidade prova o contrário.
Nos últimos anos as mulheres vêm conquistando novos desafios no agronegócio, e ocupam cada vez mais espaços que antes eram exclusivos dos homens, de acordo com pesquisa conjunta entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Embrapa e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de mulheres dirigindo propriedades rurais no Brasil alcançou quase 1 milhão. São 947 mil mulheres responsáveis pela gestão de propriedades rurais, de um universo de 5,07 milhões. A maioria está na região Nordeste (57%), seguida pelo Sudeste (14%), Norte (12%), Sul (11%) e Centro-Oeste, que concentra apenas 6% das mulheres dirigentes.
Prova de que ainda existem muitas barreiras para serem vencidas, afinal de cada 10 cargos de gestão do agronegócio brasileiro, menos de dois são ocupados por mulheres. Segundo levantamento do IBGE, a participação feminina na administração do agro é de 19%.
Em áreas da agropecuária, mulheres são responsáveis por encabeçar a produção de 30 milhões de hectares. O valor corresponde a apenas 8,5% de toda área ocupada por sítios e fazendas no país.
Apesar dos avanços, o Brasil é muito grande e tem características regionais próprias, o que reflete na maior ou menor presença da mulher em postos de gestão ou liderança. Por exemplo, no Rio Grande do Sul, na produção de gado de leite, a mulher está presente em 88% das propriedades de pequeno, médio e grande porte. Já na cultura da soja, em Minas Gerais, apenas 2% das propriedades tem uma mulher presente no gerenciamento do negócio, como mostra a 8ª Pesquisa ABMRA de Hábitos do Produtor Rural.
Onde quer que esteja atuando, na agricultura ou na pecuária, as mulheres se destacam em sua função. Nessa edição, conversamos com algumas mulheres incríveis, que estão deixando sua marca e contribuindo para a construção de um agro cada vez mais forte.
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