Os dados divulgados pela Embrapa através de sua Central de Inteligência de Aves e Suínos para os Estados da região Sul em relação a fevereiro último, mostrou movimentos inversos entre o custo de criação e o preço médio de comercialização do suíno vivo. O significado são expressivas perdas absorvidas pelos suinocultores.
No Rio Grande do Sul o preço retrocedeu para R$5,19, significando quedas de 4,4% e 13,5% sobre janeiro último e fevereiro de 2021, respectivamente. No Paraná o preço alcançou apenas R$6,01, equivalendo a quedas de 1,5% no mês e 7,4% em doze meses. Em Santa Catarina o suíno foi comercializado por R$5,27, apontando quedas de 10,8% e 18,2%, no mês e no ano, respectivamente.
O resultado foi um preço médio regional de R$5,49, retrocedendo para patamar levemente acima do recebido em setembro de 2020, equivalendo a quedas de 5,5% no mês e de 13% em doze meses. E isso segue mantendo os suinocultores em situação extremamente delicada, podendo impactar negativamente o plantel produtivo no médio e longo prazos.