Nesta quinta-feira (24) novamente foram registradas quedas generalizadas nas principais praças comercializadoras de suínos na modalidade independente. Lideranças pontuam o excesso de oferta de animais como fator preponderante para as baixas.
Em São Paulo, segundo informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), houve recuo, saindo de R$ 6,19/kg vivo para R$ 5,97 o quilo vivo.
No mercado mineiro, após cinco semanas com o valor estável em R$ 6,10/kg vivo, houve queda para R$ 5,80/kg, com preço sugerido, conforme com informações da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
“O mercado brasileiro está muito ofertado e, nesse momento, desalinhado com a demanda que segue em ótimos níveis. Minas Gerais sofre concorrência direta entre fornecedores de dentro do estado e de fora. O problema não é de consumo, mas sim de oferta. O grave prejuízo dos produtores mantém os pesos médios abaixando e essa nova queda acentuará ainda mais a diminuição de oferta de suínos no Brasil.”, disse Alvimar Jalles, consultor de mercado da entidade.
Santa Catarina também registrou retração, apssando de R$ 5,65/kg vivo para R$ 5,22/kg vivo. O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, afirma que da semana anterior até esta quinta-feira, com a queda de preços a perda é de R$ 43,00 por animal vendido, o que preocupa ainda mais o setor, uma vez que os custos d eprodução seguem em alta vertiginosa.
No estado do Paraná, Considerando a média semanal (entre os dias 17/03/2022 a 23/03/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 0,27%, fechando a semana em R$ 5,78.
“Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente queda, podendo ser cotado a R$ 5,31/kg”, informou o reporte do Lapesui.