Os dados ontem (8) divulgados pelo IBGE possibilitam constatar que nos 12 meses encerrados em março de 2022 o volume das carnes bovina, suína e de frango proveniente de abatedouros sob inspeção federal, estadual ou municipal ficou próximo dos 27,260 milhões de toneladas, quase 1 milhão de toneladas a mais que em idêntico período anterior. O volume adicional significou incremento de 3,79%.
Em termos relativos a maior contribuição para esse aumento veio da carne suína, cujo volume aumentou quase 9%. Vem, a seguir, a carne de frango, com aumento de 5,22%. Já o volume de carne bovina sofreu decréscimo de 1,80%, índice inferior ao observado no número de cabeças abatidas (queda de 3,71%), o que significa que houve aumento de produtividade, desempenho aplicável também às duas outras carnes.
Em valores nominais, o maior aumento de volume foi proporcionado pela carne de frango: 730,6 mil toneladas a mais, quase três quartos do adicional total de 994,2 mil toneladas. O adicional de carne suína foi de 402,4 mil toneladas, enquanto a queda no volume de carne bovina representou 138,8 mil toneladas a menos.
Com tais resultados, a participação da carne de frango no volume total de carnes aumentou cerca de 1 ponto percentual, correspondendo a 54% do total. Como a carne suína manteve sua participação (18%), quem perdeu o ponto adicional foi a carne bovina, agora respondendo por 28% das carnes inspecionadas.