Em setembro, enquanto a principal matéria-prima da avicultura e da suinocultura manteve-se estável em relação ao mês anterior, os dois segmentos citados enfrentaram expressiva baixa de preço. Ou seja: o milho permaneceu praticamente inalterado, com alta mensal inferior a 1%. Já o preço do frango vivo retrocedeu perto de 5%e o do suíno mais de 6%. Menos mal para o boi em pé, cuja cotação em setembro recuou 2,63% em relação a agosto.
Já na comparação com setembro de 2021 nem o milho escapa: queda, neste ano, de, praticamente, 9,5%, bem mais que frango, boi e suíno, cujos preços (apesar da inflação em alta) também retrocederam, mas em níveis bem menores (entre 1,6% e 4,4%). Assim, a exceção recai sobre o farelo de soja, cujo preço médio ficou mais de 11%acima do registrado no mesmo mês do ano passado.
Na média dos nove primeiros meses de 2022, frango, boi e farelo de soja mantêm resultados positivos em relação ao mesmo período de 2021, apenas suíno e milho apresentando retração.
Porém, tais resultados mudam de figura ao comparar-se o desempenho deste ano com aquele observado entre janeiro e setembro de 2019, ou seja, antes da pandemia. Pois, frente a aumentos de 125% e 130% do farelo de soja e do milho, o preço do suíno foi corrigido em, somente, 45%, e o do frango vivo em não mais que 77%. O melhor resultado, neste caso, é o do boi em pé, cujo preço atual se encontra 107% acima do alcançado entre janeiro e setembro de 2019.