Em 2022, menores que os de setembro último, só os do início do ano. No mês passado, conforme a FAO, seu Índice de Preços dos Alimentos (FFPI, na sigla em inglês), em queda pelo sexto mês consecutivo, retrocedeu à marca dos 136,3 pontos, ficando acima, apenas (mesmo assim por pequena diferença: pouco mais de meio por cento), do valor registrado no primeiro mês do ano, 135,6 pontos.
A queda observada, de 1,11% em relação ao mês anterior, foi ocasionada principalmente pelos óleos vegetais (-6,58%), mas também pelas carnes (-0,49%), laticínios (-0,57%) e açúcar (-0,72%). Ou seja: a única exceção do mês foi a dos cereais, cujos preços sofreram aumento mensal de 1,51%, primeira alta dos últimos quatro meses.
Isso não significa que estejam em posição ruim. Ao contrário, junto com os óleos vegetais, permanecem acima do FFPI, sendo os principais responsáveis pela forte elevação do índice geral.
Já o preço das carnes permanece 11% abaixo do FFPI. Em setembro, conforme a FAO, embora tenha registrado recuo mensal de 0,49%, manteve valorização de 7,72% sobre o mesmo mês do ano passado, acumulando no ano ganho de 8,23%.
Ainda assim, o preço das carnes continua a sensível distância dos cereais. Pois enquanto a valorização destes em relação ao período-base (2014-2016) é de quase 50%, a das carnes mal passa dos 20%.