A Agroceres PIC acaba de receber autorização para exportar suínos de reprodução para o Chile. As unidades de Palma Sola e Santa Cecília, ambas em Santa Catarina, foram habilitadas em outubro, após auditoria realizada pela missão oficial chilena, que constatou o cumprimento de todos os requisitos exigidos pelo Chile.
A abertura do mercado chileno foi concluída e oficializada no início de 2022, após 5 anos de negociações entre as autoridades dos dois países e é resultado de ações diretas da Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (ABEGS), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e autoridades chilenas.
Com o acordo bilateral, o Brasil fica autorizado a exportar para o Chile suínos de reprodução vivos, produzidos em unidades instaladas em área certificada como livre de Febre Aftosa sem vacinação. Ao conquistar a habilitação sanitária, a Agroceres PIC torna-se a primeira companhia de genética de suínos do Brasil autorizada a exportar para o mercado chileno.
Primeiros embarques
A Agroceres PIC deve enviar os primeiros suínos de reprodução – bisavôs, avôs e machos terminadores – até o final deste ano. A expectativa da empresa é exportar por volta de 500 animais de alto valor genético por ano ao país andino. Até então o mercado chileno era atendido pela PIC North America.
“A certificação chilena é um marco para Agroceres PIC. Trata-se de uma grande conquista para todos nós, que permite ampliar nossa atuação. Mas, mais do que isso, é um reconhecimento à qualidade sanitária e genética dos nossos animais”, afirma Nevton Hector Brun, gerente de Produção da Agroceres PIC. “Nos dá enorme satisfação ver o Brasil sendo visto como uma referência não apenas como um consumidor de material genético, mas também como gerador de material genético”, completa.
A Agroceres PIC já exporta suínos de reprodução para diferentes países da América do Sul. Entre eles, Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia.