O acompanhamento das exportações mostra que mesmo com o volume apresentando retração pelo segundo trimestre consecutivo, novo recorde pode ser atingido no decorrer de 2023.
O volume de carne suína embarcado no primeiro trimestre atingiu 270 mil toneladas, equivalendo a retração de 6,6% sobre o trimestre anterior (4º trim de 2022) e incremento de 16,4% sobre o mesmo trimestre do ano passado.
Considerando que, na média dos últimos quatro anos, o volume do primeiro trimestre significou cerca de 21,1% do total exportado no ano, o setor pode embarcar perto de 1,280 milhão de toneladas em 2023. Se realmente atingido, significará incremento anual expressivo de 16,5%.
Para que esse aumento se efetive, o mercado chinês tem importância vital e as relações comerciais tendem a ser favorecidas pelas visitas realizadas pelo governo brasileiro àquele país.
Se as vendas de carne suína para a China representaram, em média, 41% do volume embarcado no primeiro trimestre, o Brasil tem volume e condições para melhorar essa participação. Nesse sentido, no primeiro trimestre de 2021, a China absorveu 53% das vendas do Brasil.