Frango vivo e boi em pé continuam perdendo o que ganharam no decorrer de 2022, ano em que obtiveram preços recordes. O suíno vivo – que no ano passado viu diluírem-se os ganhos registrados no auge da crise de abastecimento decorrente do surto de febre suína africana – segue em lenta recuperação. Mas sem atingir os patamares registrados no final de 2020.
Em abril, frango e suíno viram seus preços retrocederem em relação ao mês anterior, enquanto o boi registrava valorização de 1,42%. Porém, comparado ao de um ano atrás, o preço do frango retrocedeu mais de 26% e o do boi perto de 15%. Ou seja: salvou-se o suíno, com valorização anual de cerca de 7,5%. Mas apenas porque há um ano o setor convivia com uma das piores remunerações da presente década.
É por isso, também, que o suíno completou os quatro primeiros meses de 2023 valendo em média perto de 24% a mais que no mesmo período de 2022. Quer dizer: o ganho está sendo apenas aparente. Já frango vivo e boi em pé têm perdas plenamente visíveis, pois completam o quadrimestre com reduções de 12,14% e 15,84%.