O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias explica que o desempenho das exportações de carne suína está positivo. “Ano passado tínhamos uma correlação em que a carne de frango ia muito bem, a carne bovina também, e o ‘patinho feio’ era a carne suína. Este ano, o ‘patinho feio’ está sendo a carne bovina, até por questões que envolveram o embargo. O preço médio da carne suína no exterior foi muito importante para o setor, que mais do que volume, precisa de preço alto e dinheiro em caixa por causa da crise na suinocultuta”.
Iglesias acrescenta ainda o fato de que a suinocultura está em crise na China, com quase meio milhão de toneladas de carne suína em estoques da reserva estatal. “É um momento complicado para a suinocultura chinesa, e que pode gerar transtornos para a suinocultura global”.
A receita obtida com as exportações de carne suína até a quarta semana do mês de junho, US$ 202.632,733, representou 99,99% do total arrecadado em todo o mês de junho de 2022, que foi de US$ 202.636,134. No caso do volume embarcado, as 79.144,292 toneladas são 94,92% do total registrado em junho do ano passado, quantidade de 83.371,448 toneladas.
O faturamento por média diária até esta semana de junho foi de US$ 12.664,545, quantia 31,2% maior do que junho de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve diminuição de 4,6% no comparativo com os US$ 13.281,752 vistos na semana passada.
No caso das toneladas por média diária, foram 4.946,518, houve ampliação de 24,6% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se baixa de 3,9%, comparado às 5.149,548 toneladas da semana passada.
Já o preço pago por tonelada, US$ 5.149,548, é 5,3% superior ao praticado em junho passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa elevação de 99,6% em relação aos US$ 2.579,206 anteriores.