Ontem, quinta-feira (29) os preços do suíno comercializado na modalidade independente subiram em São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, após a realização das Bolsas de Suínos. As lideranças do setor apontam para firmeza nos preços, com a melhor demanda.

“Houve um reajuste de 1,67% em relação à semana passada. A tendência para a próxima semana, na opinião dos produtores e frigoríficos, é que possamos ter novos realinhamentos em relação ao preço do suíno vivo. Isso vai depender muito de como vai se comportar o mercado atacadista e varejista em relação ao suíno abatido, que nesse momento apresenta uma disputa grande entre os frigoríficos”, afirmou o presidente da entidade, Valdomiro Ferreira.

No mercado mineiro houve alta, passando de R$ 6,50/kg para R$ 6,80/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).

“O mercado mantém um ótimo ritmo das vendas dos suínos, dando sustentação para uma pequena alta com acordo. Essa firmeza do mercado permite vislumbrar novas altas”, disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.

Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve leve alta, saindo de R$ 5,80/kg vivo para R$ 6,05/kg vivo nesta semana.

“Acreditamos que o mercado está se firmando. Veio o frio, e há um consumo maior. O importante é que os preços estão melhorando e o produtor precisa disso para continuar firme na atividade”, destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.

No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 22/06/2023 a 28/06/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 2,81%, fechando a semana em R$ 5,26/kg vivo.

“Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 5,49/kg vivo”, informa o reporte do Lapesui.