Estimando que em 2023 o consumo interno de carnes gire em torno dos 20,8 milhões de toneladas, o MAPA projetou para dentro de 10 anos incremento de 18,5%, índice que redunda em um consumo interno total não muito distante dos 25 milhões de toneladas. Ou, mais exatamente, 24,624 milhões de toneladas.
A projeção parte do princípio de que, aumentando 28% em uma década, a produção brasileira de carnes chegará aos 36.241 milhões de toneladas em 2033, desse volume exportando-se perto de um terço ( 11,715 milhões de toneladas, na previsão do MAPA).
Dois terços do aumento no consumo previsto (pouco mais de 2,5 milhões de toneladas, frente a um adicional total de 3,852 milhões de toneladas) deverão ser representados pela carne de frango, cujo incremento de consumo está estimado em, praticamente, 25%. Outros 15% do adicional total (perto de 1 milhão de toneladas) serão supridos pela carne suína, em relação à qual é previsto aumento de consumo não muito diferente do da carne de frango (0,81 ponto percentual a menos, ou 23,89%). Já o adicional de carne bovina não deve chegar a 8% (pouco mais de 300 mil toneladas), volume que indica expansão próxima, mas inferior, a 5% no espaço de 10 anos.