Ainda que os resultados iniciais do mês sejam apenas uma prévia do que pode acontecer no decorrer do período, os números relativos às exportações de carnes da primeira semana de outubro (1 a 7, cinco dias úteis) apontam problemas não só para a carne bovina (que há algum tempo vive maus momentos), mas também para a suína.
Basta observar, no caso, que pela média diária ambas apresentam sensível recuo no volume – de 23% a carne bovina; de praticamente 12% a suína. O que não significa que a carne de frango esteja a salvo de uma queda, pois os (quase) 7% de aumento no volume podem se diluir com o avançar do mês.
O indiscutível a esta altura é a queda anual no preço médio das três carnes – de 21% a bovina; de 14% a de frango; e de praticamente 7% a suína. E isto deve sofrer modificações mínimas no decorrer de outubro.
O efeito final, naturalmente, será um retrocesso geral na receita cambial das três carnes. E o sinalizado por ora é uma redução anual de quase 40% na receita da carne bovina, de 18% na da carne suína e de pouco mais de 8% na carne de frango. Ou, tudo somado, o mais fraco resultado em mais de ano e meio.
