Embora preliminares (normalmente, sofrem pequenos ajustes pontuais na consolidação), os primeiros números do IBGE relativos à produção inspecionada de carnes no quarto trimestre de 2023 já possibilitam estimar como evoluiu a produção total no ano que passou.
A constatação inicial é a de que o volume somado das carnes bovina, suína e de frango aumentou 5,5% em relação a 2022, chegando aos 27,5 milhões de toneladas (quase 1,5 milhão/t adicionais).
Significativo, o maior aumento veio da carne bovina, cujo volume no ano registrou incremento superior a 11%, índice equivalente a 900 mil toneladas adicionais.
A produção da carne de frango – que respondeu por 48,40% dos abates totais – aumentou perto de 3,5% e, com quase 450 mil toneladas adicionais, chegou aos 13,3 milhões de toneladas.
Já a produção da carne suína, com pouco mais de 100 mil toneladas adicionais, aumentou 2%, aproximando-se dos 5,3 milhões de toneladas.
Por conta do expressivo incremento, a participação da carne bovina no total produzido aumentou mais de 5% em relação a 2022, seu volume correspondendo a 32,38% do total.
Em decorrência, as carnes suína e de frango perderam participação. A de frango teve queda de quase 2% em relação a 2022; a suína, de 3,35% e uma participação correspondente a 19,23% do total.
O levantamento do IBGE abrange, exclusivamente, os abates realizados em estabelecimentos sob inspeção federal, estadual ou municipal