Depois de permanecer com preços relativamente estáveis no bimestre abril/maio, em junho passado o preço da carne de frango no mercado internacional sofreu retração, alcançando valor que representou queda de 2% sobre o mês anterior e de 6,63% sobre junho de 2023.
Foi o único recuo entre as três principais carnes, porquanto as carnes bovina e suína obtiveram ligeira valorização mensal: de 0,27% a bovina, de pouco mais de meio por cento a suína. Porém, em relação a junho de 2023, só a carne bovina continuou valorizada (+3,77%), pois a suína enfrentou recuo de 3,44%.
Justificando os valores registrados, a FAO observa que a queda nos preços da carne de frango é reflexo da oferta abundante por parte de alguns dos principais países produtores.
Já a valorização da carne suína é explicada pela manutenção de um ritmo constante nas importações, desempenho sustentado por vendas internas sazonalmente ativas, especialmente na América do Norte.
Por fim, o desempenho da carne bovina (cujos preços permanecem relativamente estáveis nos últimos três meses) reflete o perfeito equilíbrio existente entre oferta e demanda.
Observe-se (gráfico abaixo) que um ano atrás (junho de 2023) as três carnes mantinham, praticamente, a mesma paridade de preços registrada no triênio 2014/2106 (ocasião em que todos os preços foram igualados em 100). Então, alcançavam valorização média próxima de 20%. Um ano depois, a valorização da carne bovina prossegue (ganho próximo de 24%), enquanto a das outras duas carnes retrocedeu, ficando em torno dos 12%-14%.