Completadas as três primeiras semanas de agosto (ou seja, transcorridos 12 dos 22 dias úteis do mês), somente a carne bovina continua apresentando bom desempenho exportador, pois seus embarques no período aumentaram 13,5%, alcançando volume que neutralizou a persistente redução no preço médio (queda de quase 2% sobre agosto de 2023) e gerando aumento de receita que, também pela média diária, vem sendo mais de 11% superior à de um ano atrás.
Nada disso se aplica à carne de frango. O volume diário, nesse período, recuou perto de 7,5% e foi acompanhado de uma retração de mais de 4,5% no preço médio. Resultado: ainda pela média diária, retração de 11,75% na receita cambial.
De toda forma, o retrocesso da carne de frango é justificável (auto embargo após o caso de Doença de Newcastle). Mas… e quanto à carne suína? Pois a média diária até aqui embarcada apresenta recuo de 17%. É verdade que vem sendo a única a registrar evolução anual de preço (+1,48%, por ora). Mas não é o suficiente para reverter a queda na receita cambial que, até aqui, retrocede mais de 15% em relação a agosto de 2024.