Faltando ainda cinco dias de embarques para o encerramento do mês, a receita cambial das três carnes já supera em mais de 20% o que foi registrado um ano atrás, em novembro de 2023. Mas agora a carne “da vez” não é a bovina, mas a suína.
Voltados às médias diárias até agora registradas, os dados da SECEX/MDIC apontam que, graças a um grande salto ocorrido na semana passada, o volume de carne suína mais do que dobrou em relação ao mesmo mês do ano passado, movimento acompanhado de um incremento de 76% (?) no preço médio e que conduziu a um aumento de mais de 260% na receita cambial. Tudo pela média diária.
Embora com resultados mais modestos, a de frango é agora a carne com a segunda melhor evolução. Ainda pela média diária, aumento de mais de 40% no volume e pouco mais de 6% no preço médio. Como efeito, um incremento de 50% na receita cambial.
Por ora – e ao contrário de meses anteriores – a carne bovina é a que vem apresentando os menores índices de evolução. Mesmo assim, bastante significativos. Ou seja: de quase 37% no volume embarcado e de perto de 6% no preço médio, o que gera um aumento de, praticamente, 45% na receita cambial do produto.
Em termos de volume já embarcado, as carnes de frango e bovina se encontram às portas do que foi registrado há um ano: a de frango, com mais de 99%; a bovina, com perto de 96%. Já a carne suína supera em 44% o que foi exportado em novembro/23.
Melhores ainda, graças também à melhora nos preços, são os resultados da receita cambial. A da carne suína ultrapassa a do ano passado em mais de 50%; a da carne de frango, em pouco mais de 5%; e a da carne bovina em quase 1,5%.