O mercado da soja caminhou de lado na Bolsa de Chicago no pregão de ontem, quarta-feira (15), já tendo testado os dois lados da tabela, porém, com oscilações bastante tímidas. Perto de 13h10 (horário de Brasília), as cotações recuaram entre 1,50 e 3,25 pontos nos principais vencimentos, com o março valendo US$ 10,45 e o maio, US$ 10,58 por bushel.
O mercado chegou a operar com ganhos mais expressivos entre os futuros do grão, porém, vem perdendo força, sem espaço – ao mesmo por enquanto – para oscilações mais intensas diante das informações que já conhece.
Os traders permaneceram atentos ao clima na América do Sul, ao comportamento do dólar – que tem uma nova baixa frente ao real nesta quarta-feira – e ao cenário geopolítico, com expectativas crescentes antes da posse de Donald Trump.
O diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa, explica que “o mercado deverá permanecer atento aos padrões climáticos sul americano nas próximas semanas, mas a introdução de tarifas nos EUA e a falta de um impulso significativo na demanda global sugerem que os ralis motivados pela oferta devem ser aproveitados”.