O mercado da suinocultura independente vinha em uma crescente intensa nos preços nas últimas semanas, mas ontem, quinta-feira, apesar de se manterem em patamares altos, os valores subiram de forma mais tímida.
Em São Paulo, o preço subiu, passando de R$ 9,50/kg vivo para R$ 9,60/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos. Ao todo, durante a Bolsa, foram negociados 19.800 animais. As informações são da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
“Mercado com duas extremidades. A primeira pelos produtores que não têm sobra de animais; houve uma redução na procura por animais vivos, entretanto, o peso dos animais são iguais ao que foi visto nas últimas semanas. Por outro lado, os frigoríficos questionam muito os preços da carcaça, que nestes valores que estão sendo comercializados não teriam condições de sustentar os preços praticados no momento. Em função ainda da oferta ser menor que a demanda, optou-se por um pequeno realinhamento”, disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.
No mercado mineiro, o preço subiu, saindo de R$ 9,50/kg vivo para R$ 9,80/kg vivo, sem acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
“Mercado está em uma fase que classificamos como eufórica. Nesses momentos não se leva em conta época do mês ou do ano, mas apenas o desequilíbrio entre a oferta, naturalmente menor pelos pesos ainda baixos nas granjas e uma procura acima da oferta que tenta compensar, sem sucesso, as retenções ativas de suínos pelos produtores. Mercado é firme”, disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal subiu, passando de R$ 8,71/kg vivo para R$ 8,97/kg.