As principais bolsas de suínos realizadas ontem, quinta-feira (6), registraram quedas nos preços, refletindo um cenário pós-Carnaval mais lento nos abates e no escoamento da carne.
Em São Paulo, o preço cedeu, passando de R$ 9,40/kg vivo para R$ 9,07/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos. Ao todo, durante a Bolsa, foram negociados 20.400 animais. As informações são da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
“Foi definido um recuo no preço do animal vivo, queda de 3,41% em relação à semana anterior. Isso se deu em função da briga sobre os preços da carcaça no mercado atacadista versus varejista, ‘rebote’ do Carnaval com alguns frigoríficos sem operar por dois dias consecutivos, afetando a oferta de animais vivos e abatidos”, disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.
No mercado mineiro, o preço caiu, saindo de R$ 8,90/kg vivo para R$ 8,70/kg vivo, com acordo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
“O mercado segue em um cenário de lentidão, sem mudanças significativas. Como mencionado anteriormente, somente após a semana do feriado de Carnaval será possível ter uma visão mais clara, com uma dinâmica de mercado livre dos efeitos de eventos que alteram sua rotina”, disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal retrocedeu, passando de R$ 8,88/kg vivo para R$ 8,44/kg vivo.
“O mercado está bem procurado, mas os frigoríficos alegam que deve haver restrição de consumo após o Carnaval, e então houve essa pressão de baixa. Acredito que deva haver alta na próxima semana, porque não há muita oferta de animais no mercado, além do aumento dos custos de produção que subiram”, destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.