Em março, as exportações brasileiras das carnes bovina, suína e de frango in natura atingiram volume que, à primeira vista, correspondem a um novo recorde, pois somaram ao todo 757 mil toneladas, volume 19% superior ao registrado em março de 2024 (635,8 mil/t).
As três carnes contribuíram para esse resultado, mas os melhores desempenhos foram os das carnes bovina e suína, cujos volumes foram cerca de 30% superiores aos alcançados um ano antes. Com desempenho mais modesto, a carne de frango registrou aumento anual de 12% no volume embarcado.
As três carnes também continuaram registrando aumento anual no preço médio – de 10,80% a suína, de 8,16% a bovina e de 1,87% a de frango. Em decorrência, os ganhos na receita cambial foram ainda mais expressivos que os avanços no volume, pois aumentaram 52% na carne suína, 47,5% na carne bovina e 20,5% na carne de frango.
No trimestre, o volume exportado das três carnes aproximou-se dos 2,170 milhões de toneladas, aumentando 13,67% em relação ao mesmo período de 2024. Desse total, 60% corresponderam à carne de frango, 27% à carne bovina e 13% à suína.
Já a receita acumulada no trimestre registrou aumento anual próximo de 22%, aproximando-se (dados preliminares) dos US$5,950 bilhões, sendo 49% gerados pela carne bovina, 39% pela carne de frango e 12% pela carne suína.
