A quinta-feira (08) chegou ao final com os preços internacionais do milho futuro contabilizando mais um pregão de movimentações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT).
O plantio da nova safra dos Estados Unidos segue avançando rápido e já passa dos 50%, o que reduz as chances de cortes na área cultivada. Além disso, boas chuvas estão previstas para o meio-oeste em maio, o que vai favorecer o desenvolvimento das lavouras.
De acordo com a Agrinvest, o mercado já está esperando uma produção acima de 400 milhões de toneladas.
O vencimento maio/25 foi cotado à US$ 4,39 com queda de 2 pontos, o julho/25 valeu US$ 4,47 com baixa de 1,75 pontos, o setembro/25 foi negociado por US$ 4,26 com desvalorização de 3 pontos e o dezembro/25 teve valor de US$ 4,38 com perda de 2 pontos.
Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (07), de 0,45% para o maio/25, de 0,39% para o julho/25, de 0,70% para o setembro/25 e de 0,45% para o dezembro/25.
Mercado brasileiro
Os preços futuros do milho também fecharam o pregão desta quinta-feira com movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). Este foi o 10º pregão de desvalorizações para as cotações do cereal brasileiro na B3 nos últimos 11 dias.
As quedas registradas em Chicago também puxaram para baixo os preços do milho na B3. Além disso, a aproximação da colheita da safrinha também segue sendo outro fator negativo para o mercado.
A expectativa é de produção acima de 100 milhões de toneladas, sustentada pelo bom desenvolvimento das lavouras em estados chaves, como o Mato Grosso, que deve ter uma das maiores safras de milho da história de acordo com a Aprosoja MT.
O vencimento maio/25 foi cotado à R$ 74,10 com perda de 0,48%, o julho/25 valeu R$ 64,80 com baixa de 0,31%, o setembro/25 foi negociado por R$ 65,75 com desvalorização de 0,56% e o novembro/25 teve valor de R$ 68,11 com queda de 0,55%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também recuou neste penúltimo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorizações em Castro/PR, Rio do Sul/SC, Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT, Sorriso/MT, Jataí/GO, Rio Verde/GO, Machado/MG e Porto de Santos/SP.