INTRODUÇÃO
A suinocultura contemporânea vive uma era de transformações, na qual o bem-estar animal passou a ser um pilar fundamental da produção. O alojamento de matrizes em baias individuais durante a gestação, prática tradicional por décadas, tem sido amplamente questionado por suas consequências negativas sobre o conforto, a saúde e a produtividade dos animais. Estudos demonstram que esse sistema restringe a expressão de comportamentos naturais importantes, como a escavação e a construção de ninhos, gerando frustração comportamental, aumento de estereotipias e estresse crônico (Jensen, 1986; Van de Weerd & Day, 2009).
Nesse contexto, os ninhos para matrizes suínas surgem como alternativa promissora, capazes de aliar desempenho zootécnico e responsabilidade socioambiental. Embora tradicionalmente associados ao período de parto e lactação, quando oferecidos já na gestação, os ninhos permitem a expressão de comportamentos pré-parto fundamentais. Como demonstrado por Jarvis et al. (2002), fêmeas que têm acesso a substratos manipuláveis antes do parto apresentam níveis reduzidos de cortisol e comportamento mais calmo, evidenciando menor estresse fisiológico.
O comportamento de construção de ninho é altamente motivado e ocorre mesmo em situações de limitação ambiental, como mostrado por Jensen (1986) em porcas soltas em ambientes naturais. Esse comportamento instintivo está associado à preparação do ambiente para o nascimento e à segurança da futura leitegada. A frustração desse padrão comportamental, quando suprimido, está relacionada ao aumento de vocalizações, inquietação e até distúrbios reprodutivos (Lawrence & Rushen, 1993).
Além dos efeitos comportamentais, o uso de ninhos durante a gestação pode influenciar positivamente o desempenho produtivo das matrizes. Arey & Sancha (1996) observaram que porcas com acesso a ninhos apresentaram maior estabilidade emocional e melhor interação com os leitões após o parto, refletindo em menor mortalidade neonatal. Tais achados indicam que ambientes que respeitam as necessidades comportamentais das matrizes resultam em maior viabilidade da leitegada e maior eficiência produtiva.
A utilização de ninhos também se insere em um contexto mais amplo de enriquecimento ambiental. Segundo Van de Weerd & Day (2009), enriquecimentos simples — como fornecer materiais manipuláveis — já são suficientes para reduzir o tédio e o estresse de suínos em ambientes intensivos. No caso das matrizes, o enriquecimento por meio dos ninhos é particularmente eficaz, pois atende a uma motivação biológica de alta prioridade, sendo reconhecido por protocolos internacionais como o Welfare Quality® (2009) e recomendado por órgãos como a EFSA (2007).
No Brasil, autores como Silva et al. (2018) reforçam que estratégias de enriquecimento, incluindo ninhos para fêmeas gestantes, estão diretamente ligadas à melhoria do bem-estar animal e podem ser adaptadas à realidade de granjas comerciais. Além disso, iniciativas como essas posicionam a produção brasileira em consonância com as exigências de mercados mais exigentes, onde o bem-estar animal é fator decisivo para a comercialização.
Portanto, a adoção de ninhos durante a gestação de matrizes suínas representa não apenas um avanço no cuidado com o bem-estar animal, mas também uma estratégia técnica eficiente. Ao promover maior conforto, reduzir o estresse e favorecer o comportamento materno natural, os ninhos contribuem para uma suinocultura mais ética, sustentável e produtiva. Investir nessa prática é caminhar em direção a sistemas que conciliam produtividade com respeito às necessidades comportamentais dos animais.
O QUE SÃO NINHOS PARA MATRIZES SUÍNAS?
A suinocultura moderna tem evoluído para atender não apenas aos parâmetros produtivos, mas também às exigências crescentes em relação ao bem-estar animal. Nesse cenário, os ninhos para matrizes suínas surgem como estruturas fundamentais para garantir conforto, saúde e permitir a expressão de comportamentos naturais, especialmente durante os períodos de gestação e pré-parto (Lawrence & Rushen, 1993; Jarvis et al., 2002).
Os ninhos são espaços projetados para oferecer maior liberdade de movimento, privacidade e condições ambientais adequadas às fêmeas, favorecendo práticas compatíveis com seu repertório comportamental. Tais estruturas permitem que a porca execute comportamentos altamente motivados como o descanso confortável, a rotação do corpo e o isolamento voluntário antes do parto — condutas observadas em ambientes naturais (Jensen, 1986).
Segundo Van de Weerd & Day (2009), os ninhos representam uma forma eficaz de enriquecimento ambiental, pois atendem a uma necessidade comportamental específica e biologicamente prioritária. A construção de ninhos é um comportamento instintivo das fêmeas suínas e, quando impedido, pode gerar frustração, aumento da agressividade, estereotipias e estresse fisiológico, impactando negativamente a saúde e o desempenho reprodutivo (Arey & Sancha, 1996; Jarvis et al., 2002).
Os ninhos podem ser classificados conforme seu tipo de estrutura:
- Individuais, recomendados para fêmeas mais sensíveis, agressivas ou com histórico de baixo desempenho materno;
- Coletivos, frequentemente utilizados em granjas de grande porte, onde as matrizes convivem em grupos;
- Modulares, que podem ser adaptados de acordo com o tamanho dos lotes, as características do ambiente e as etapas produtivas (Silva et al., 2018).
Além da tipologia, o conforto térmico, a ventilação adequada e a presença de materiais manipuláveis (como palha, feno ou cordas) são aspectos fundamentais para o bom funcionamento dos ninhos. O uso de materiais que permitem escavação e manipulação favorece a expressão do comportamento de nidificação, reduzindo os níveis de cortisol e promovendo maior tranquilidade no período pré-parto (Jarvis et al., 2004).
A presença de ninhos também melhora o relacionamento materno-filial, promove maior tempo de descanso para a matriz, reduz lesões por decúbito e aumenta a viabilidade dos leitões. Em estudos realizados por Arey & Sancha (1996), matrizes com acesso a ninhos apresentaram maior sucesso na amamentação e menor mortalidade neonatal, evidenciando benefícios diretos à produtividade.
No contexto das normativas internacionais de bem-estar, os ninhos são recomendados por protocolos como o Welfare Quality® (2009) e por entidades como a EFSA (2007), que reconhecem a importância do espaço individualizado e da possibilidade de isolamento voluntário como componentes fundamentais do bem-estar de fêmeas gestantes.
No Brasil, autores como Silva et al. (2018) e Nääs (2008) reforçam que o investimento em estruturas como os ninhos representa uma estratégia ética e produtiva, alinhada às exigências de consumidores e mercados internacionais. Além disso, tais estruturas não requerem necessariamente altos custos, podendo ser adaptadas às condições das granjas e associadas a melhorias na ambiência e manejo.
BENEFÍCIOS DOS NINHOS NA GESTAÇÃO SUÍNA
Do ponto de vista comportamental, o alojamento em ninhos reduz significativamente a ocorrência de comportamentos estereotipados, como o “andeiro” (movimento repetitivo de balanço lateral), roer barras e mastigação a vácuo, geralmente associados à frustração comportamental em ambientes restritivos (Arey & Sancha, 1996). Além disso, o ambiente enriquecido proporciona maior liberdade de postura e descanso adequado, diminuindo o número de ferimentos por contato prolongado com superfícies rígidas (Lawrence & Rushen, 1993).
A redução do estresse é outro benefício amplamente documentado com o uso de ninhos. Jarvis et al. (2002) observaram que porcas alojadas em ambientes mais permissivos apresentaram níveis significativamente menores de cortisol plasmático, indicativo de menor estresse fisiológico. A estabilidade hormonal durante a gestação está diretamente relacionada a maiores taxas de concepção, redução de perdas embrionárias e melhor desenvolvimento fetal (Marchant-Forde et al., 2009). Esses fatores contribuem para uma gestação mais tranquila e previsível.
Além dos aspectos comportamentais e fisiológicos, os ninhos impactam positivamente a saúde reprodutiva das matrizes. Estudos indicam que sistemas de alojamento alternativo, como os ninhos, estão associados a menores taxas de mortalidade fetal e natimortalidade, bem como a um maior número de leitões nascidos vivos e com peso adequado ao nascimento (Olsson & Svendsen, 2001). A capacidade das fêmeas de se movimentarem livremente e se posicionarem confortavelmente favorece o desenvolvimento uterino e a qualidade placentária, resultando em leitões mais saudáveis e viáveis (Marchant et al., 2000).
No aspecto produtivo, o uso de ninhos favorece melhor desempenho zootécnico das matrizes e de suas crias. Fêmeas com menor estresse tendem a consumir mais ração, manter melhores condições corporais e apresentar ciclos reprodutivos mais regulares. Consequentemente, há redução na necessidade de intervenções veterinárias, como tratamentos hormonais ou manejo de enfermidades, o que diminui os custos de produção e melhora os índices econômicos da granja (Silva et al., 2018).
Adicionalmente, os ninhos permitem maior personalização no manejo. Em sistemas modulares, é possível adaptar o ambiente conforme o comportamento e as necessidades individuais de cada fêmea, favorecendo o uso racional de recursos e a melhoria contínua do sistema produtivo (EFSA, 2007).
EVIDÊNCIAS E EXEMPLOS PRÁTICOS
A busca por sistemas de produção mais sustentáveis, éticos e eficientes tem impulsionado mudanças significativas na suinocultura moderna. Uma dessas inovações é a adoção de ninhos para matrizes suínas gestantes, estruturas desenvolvidas para oferecer maior liberdade de movimento, conforto térmico, privacidade e condições que respeitam o comportamento natural das fêmeas. Além dos benefícios comportamentais, os ninhos demonstram impactos fisiológicos e reprodutivos positivos, comprovados por estudos acadêmicos e práticas de campo.
Pesquisas realizadas pela Universidade de Wageningen, na Holanda, referência internacional em bem-estar animal, demonstram que fêmeas gestantes alojadas em sistemas com ninhos apresentam redução significativa nos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, em comparação às fêmeas mantidas em celas gestacionais convencionais (Gerritsen et al., 2016). A diminuição do estresse crônico está diretamente relacionada à melhora na qualidade de vida dos animais e à estabilidade hormonal, promovendo aumento na taxa de concepção e redução de perdas embrionárias precoces (Spoolder et al., 2009).
Essas evidências são corroboradas por experiências práticas em granjas comerciais brasileiras. Unidades produtivas que adotaram ninhos modulares durante a gestação relataram um aumento de até 15% na taxa de natalidade, refletindo-se em maior número de leitões nascidos vivos e com melhor peso ao nascimento. Além disso, observou-se uma redução de aproximadamente 20% nas ocorrências reprodutivas adversas, como abortos, natimortalidade e infecções uterinas (Silva et al., 2021).
O conforto proporcionado pelos ninhos permite que as fêmeas expressem comportamentos naturais, como o posicionamento lateral durante o repouso, a rotação do corpo e a busca por isolamento em momentos de estresse. Essa liberdade de comportamento contribui para a manutenção da homeostase fisiológica e melhora do estado imunológico, resultando em animais mais saudáveis e resistentes (Lawrence et al., 2012).
Além do bem-estar animal, os benefícios se estendem ao desempenho zootécnico e econômico da produção. A redução do uso de medicamentos, a menor necessidade de tratamentos hormonais e a diminuição nas taxas de descarte de matrizes são fatores que elevam a rentabilidade do sistema. Segundo Van de Weerd e Day (2009), a introdução de estruturas enriquecidas em sistemas gestacionais promove melhor produtividade com menor custo sanitário.
Vale destacar que a aceitação do mercado consumidor e de certificações internacionais de bem-estar animal também favorece a adoção de práticas como o uso de ninhos. A legislação europeia já restringe o uso de celas convencionais durante toda a gestação, e há crescente pressão para que práticas semelhantes sejam adotadas em outros países, inclusive no Brasil (EFSA, 200
DESAFIOS E CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS
Apesar das vantagens, a implementação dos ninhos exige atenção a alguns fatores:
- Custo inicial elevado: Investimento em infraestrutura e adaptação das instalações.
- Planejamento de espaço: Necessidade de readequação da planta da granja.
- Higienização constante: Para garantir biosseguridade e conforto térmico.
ASPECTOS LEGAIS E DE MERCADO
A suinocultura moderna enfrenta uma transformação motivada pela crescente demanda por sistemas de produção sustentáveis, éticos e que priorizem o bem-estar animal. Nesse contexto, os ninhos para matrizes gestantes vêm ganhando destaque não apenas por seus benefícios zootécnicos, mas também por sua aderência a exigências legais e preferências de consumo em constante evolução. Além disso, análises econômicas indicam que, apesar do investimento inicial, os ninhos oferecem retorno positivo a longo prazo, consolidando-se como solução viável e estratégica.
Em diversos países da União Europeia, legislações específicas já restringem ou proíbem o uso contínuo de celas de gestação. A Diretiva 2001/88/CE, por exemplo, determina que as fêmeas só podem permanecer em celas por um período máximo de 28 dias após a inseminação, devendo, posteriormente, ser alojadas em grupos (EU, 2001). Essa exigência tem motivado a adoção de sistemas com ninhos, que respeitam a necessidade de liberdade de movimento, conforto e expressão comportamental natural das fêmeas.
No Brasil, embora ainda não exista uma norma federal que regule estritamente o tipo de alojamento gestacional, há crescente pressão por parte de consumidores, varejistas e certificações de bem-estar animal, como Certified Humane e WQS-Welfare Quality System, que exigem práticas mais humanizadas. Como apontam Miele et al. (2022), mercados consumidores estão cada vez mais atentos à origem dos alimentos, privilegiando produtos provenientes de sistemas que prezam pelo bem-estar animal e pela sustentabilidade ambiental. Assim, o uso de ninhos pode representar um importante diferencial competitivo, tanto no mercado interno quanto em exportações.
Do ponto de vista econômico, a viabilidade dos ninhos tem sido confirmada por estudos de custo-benefício. Embora o investimento inicial em infraestrutura seja elevado – especialmente em sistemas modulares com climatização, piso adaptado e monitoramento – os ganhos zootécnicos e a redução de custos operacionais ao longo do tempo superam esse valor. Segundo Silva et al. (2021), granjas que adotaram ninhos registraram aumento na longevidade reprodutiva das matrizes, com menor descarte precoce e maior número de partos por fêmea ao longo da vida produtiva.
Além disso, a melhora no bem-estar das fêmeas reduz a ocorrência de distúrbios comportamentais e fisiológicos, como estereotipias, abortos e infecções, diminuindo o uso de medicamentos, as intervenções veterinárias e as perdas produtivas (Van de Weerd & Day, 2009). Tais efeitos contribuem para otimizar o desempenho reprodutivo, aumentar o número de leitões nascidos vivos e melhorar a conversão alimentar, elevando a eficiência global da granja.
Relatórios econômicos elaborados por centros de pesquisa na Europa indicam que, em sistemas com ninhos, o retorno do investimento ocorre entre o terceiro e o quinto ciclo produtivo, dependendo do nível tecnológico adotado e do tamanho do plantel (Gerritsen et al., 2016). Assim, além dos ganhos técnicos e mercadológicos, os ninhos apresentam consistência econômica, sendo uma solução financeiramente sustentável.
Portanto, os ninhos para matrizes gestantes não devem ser vistos apenas como
CONCLUSÃO
A adoção de ninhos durante a gestação de matrizes suínas representa uma das estratégias mais promissoras no avanço da suinocultura contemporânea rumo a sistemas produtivos mais éticos, sustentáveis e eficientes. Ao longo deste trabalho, observou-se que os ninhos não apenas proporcionam benefícios comportamentais e fisiológicos às fêmeas, mas também promovem impactos diretos sobre a produtividade, a saúde reprodutiva e a viabilidade econômica das granjas.
Os ninhos oferecem às matrizes a oportunidade de expressar comportamentos naturais e biologicamente motivados, como o descanso confortável, a rotação do corpo e, principalmente, a construção do ninho, comportamento este essencial no período pré-parto. Quando esses padrões comportamentais são respeitados, há uma redução significativa dos níveis de estresse, indicados por menores concentrações de cortisol, além de menor incidência de comportamentos estereotipados e agressivos. Tais respostas favorecem a estabilidade emocional da fêmea, aumentam sua longevidade produtiva e promovem um ambiente mais calmo e seguro para o nascimento dos leitões.
Do ponto de vista reprodutivo, os benefícios também são evidentes: fêmeas alojadas em ambientes enriquecidos apresentam maior taxa de concepção, menor ocorrência de perdas embrionárias e maior número de leitões nascidos vivos. Além disso, a interação mãe-filhote tende a ser mais eficaz, resultando em menor mortalidade neonatal e melhor desempenho dos leitões na fase inicial de vida.
Sob o aspecto econômico, embora a implementação dos ninhos demande investimento inicial em infraestrutura e mudanças no manejo, os retornos a médio e longo prazo são significativos. A melhora no desempenho zootécnico, a redução no uso de medicamentos, a diminuição de descartes e o aumento da eficiência produtiva compensam os custos iniciais. Além disso, a adequação às normas de bem-estar animal — já exigidas em muitos mercados internacionais — fortalece a posição competitiva da produção suinícola brasileira no cenário global.
Portanto, os ninhos para matrizes suínas não devem ser vistos apenas como um luxo ou tendência, mas como uma necessidade para atender às novas demandas do setor. Sua adoção simboliza um compromisso com a ciência, com os animais e com os consumidores, promovendo uma suinocultura que equilibra produtividade com responsabilidade socioambiental. Investir em ninhos é, portanto, investir no futuro da produção animal.
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