Completada a 1ª quinzena e, exatamente, a primeira metade do mês em termos de dias úteis (10 de um total de 20 dias úteis em junho), a carne bovina permanece como a grande vedete das exportações, fato comprovado pelos aumentos de 21,84% no volume embarcado e de 47,62% na receita cambial – os dois fatores representados pela média diária.
Porém, tão espetacular quanto é o aumento registrado no preço médio da carne bovina exportada, agora na casa dos US$5.411,38/t. Tal resultado, além de representar valorização de 21,16% sobre o preço de um ano atrás, em maio de 2024, corresponde ao maior valor alcançado em quase três anos, ou seja, desde o 2º semestre de 2022.
A carne suína também segue em franca valorização, mas com resultados mais modestos. O volume, pela média diária, aumentou pouco mais de 10%, índice de aumento aplicável, também, ao preço médio, no momento fixado em US$2.615,18/tonelada. Como resultado, a quinzena foi fechada com uma receita cambial que, pela média diária, se encontra 22,18% acima da registrada há um ano.
Já a carne de frango continua sofrendo – e drasticamente – os efeitos do caso de IAAP na avicultura comercial. Pela média diária, seus embarques foram um quarto menores que há um ano mas, comparado ao que foi exportado na 1ª quinzena de junho de 2024, o volume registrado é quase 28% menor.
Salva-se do resultado negativo, no caso, apenas o preço médio alcançado na quinzena – US$1.798,52/tonelada. Mas como tal valor é apenas 0,73% superior ao de um ano atrás, a receita cambial acumulada se encontra – pela média diária – praticamente 25% aquém da observada no sexto mês do ano passado.
É uma perda que, aparentemente, não tem reversão. Não, pelo menos, em junho corrente.