B3 se move pouco e fica no campo misto.
Ontem, a quinta-feira (18) chegou ao final com os preços internacionais do milho futuro contabilizando movimentações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT).
A análise da Agrinvest destacou que o milho recuou neste pregão acompanhando as movimentações negativas registradas também por soja e trigo na CBOT.
Os analistas da consultoria apontaram ainda que os Estados Unidos seguem como a origem mais barata e ofertada do mercado internacional, mas apesar de estarem quase 10 milhões de toneladas acima do registrado no ano passado, as vendas de milho desta semana vieram em ritmo menor.
“As vendas de milho dos Estados Unidos ficaram dentro das estimativas, mas em ritmo menor do que na semana passada, totalizando 23,833 milhões de toneladas”, diz a Agrinvest.
O vencimento dezembro/25 foi cotado a US$ 4,23 com desvalorização de 3 pontos, março/26 valeu US$ 4,41 com perda de 3 pontos, o maio/26 foi negociado por US$ 4,51 com baixa de 2,75 pontos e o julho/25 teve valor de US$ 4,57 com queda de 2,75 pontos.
Esses vencimentos representaram perdas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (17), de 0,70% para o dezembro/25, de 0,67% para o março/26, de 0,61% para o maio/26 e de 0,60% para o julho/26.
Mercado Interno
Já os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3) tiveram um pregão de movimentações no campo misto ao longo desta quinta-feira.
De acordo com as informações da Agrinvest “os vencimentos mais curtos recuam moderadamente diante de um dólar e Chicago mais fraco”.
Olhando para o mercado internacional, os analistas da consultoria afirmam que o milho brasileiro continua caro na exportação. “Isso tem impactado em cortes nas projeções do programa de exportação, com mercado trabalhando com números na faixa de 38-40 milhões de toneladas ante as 43-45 milhões projetadas anteriormente”.
O vencimento novembro/25 foi cotado a R$ 67,25 com estabilidade, o janeiro/26 valeu R$ 70,10 com queda de 0,21%, o março/26 foi negociado por R$ 73,20 com alta de 0,01% e o maio/26 teve valor de R$ 71,73 com elevação de 0,10%.
No mercado físico brasileiro, os preços da saca de milho se movimentaram pouco neste segundo dia da semana. O levantamento realizado encontrou desvalorização somente em Sorriso/MT e valorização apenas em Machado/MG.