Alcançar o status de um dos maiores produtores e exportadores de carne suína do mundo foi fruto de um longo processo de desenvolvimento que envolveu transformações tecnológicas, técnicas de produção intensiva, biosseguridade, genética, nutrição etc. — avanços esses na produção brasileira de suínos que estão diretamente relacionados à sanidade e ao desenvolvimento de vacinas, bem como à adoção de novas tecnologias direcionadas à atividade.
Sem a vacinação, toda essa evolução da suinocultura no País, que nos permitiu uma produção em escala, seria inviável. Para se ter uma noção da importância do processo de imunização dos animais visando à garantia de sua saúde e bem-estar, façamos o exercício de imaginar como seria sem a existência de um protocolo vacinal — rebanho mais propício ao desenvolvimento de doenças, menor resistência do ambiente à contaminação de agentes, baixa produtividade, maior probabilidade de surgimento de doenças exóticas e falta de segurança alimentar são algumas das consequências que nos afetariam diretamente, dos pontos de vista sanitário, social e econômico.
As principais doenças que acometem hoje os suínos no Brasil e que necessitam de vacinação são a parvovirose, a leptospirose, a erisipela, a colibacilose, a circovirose, a rinite atrófica, a pneumonia enzoótica, a influenza A, a lawsoni intracellularis e a brachyspira.
O produtor precisa ainda ficar atento ao controle de doenças que afetam o sistema imunológico dos suínos, deixando-os expostos à ação de agentes oportunistas, como é o caso da circovirose, doença causadora de grandes prejuízos na granja e que evoluiu muito ao longo dos anos, forçando a indústria a buscar tecnologias que acompanhassem a mutação do vírus.
Com tantas opções no mercado para o controle das enfermidades, como o suinocultor pode avaliar qual delas é a melhor para seu negócio? De maneira geral, ele necessita avaliar segurança, eficácia, inovação e tecnologia inicialmente e depois ponderar fatores como o custo da vacina e da vacinação bem como o retorno gerado a partir dela, como melhoria na produção, redução de mortalidade, aumento no ganho de peso dos animais, redução no uso de antibióticos e incremento de produtividade, por exemplo. Além disso, é fundamental entender se a vacina possui as cepas que podem proteger o plantel com eficiência.
Importante considerar que o desenvolvimento de uma vacina é um processo complexo e repleto de etapas, que requer tempo e investimento — pesquisa, análises, aplicação em grupos de indivíduos, exames de reações e de eficácia, ensaios pré-clínicos e clínicos, além de licenciamento, e que a ciência está sempre em busca das mais avançadas soluções para os problemas diagnosticados em campo.
Para o caso da circovirose, a vacina mais inovadora está presente no mercado brasileiro, Fostera Gold PCV MH, a única que contém dois genótipos de circovírus suíno — PCV2a e PCV2b — e ainda confere proteção cruzada frente ao PCV2d. Também ajuda o suinocultor a prevenir o plantel contra o Mycoplasma hyopneumoniae. Com período de imunidade de pelo menos 23 semanas, o imunizante contém o exclusivo adjuvante MetaStim, que garante uma resposta imune segura e eficaz.
Um recente estudo comparativo de vacinas contra a circovirose realizado em uma agroindústria de Santa Catarina, com um grupo de 7.200 animais, observou os seguintes aspectos: peso médio dos animais no abate, ganho de peso diário (GPD), conversão alimentar (CA) e mortalidade, considerados os mais importantes indicadores de produtividade. Ao final, observou-se que, além de mostrar vantagens sob todos os aspectos avaliados, o uso de Fostera Gold PCV MH converteu-se em lucro para o produtor.
Esse é um importante exemplo de como as vacinas evoluíram ao longo do tempo e foram um dos principais fatores do progresso que conquistamos na produção de suínos no Brasil. Porém de nada adiantaria ter uma tecnologia tão avançada em mãos se, junto com ela, o produtor não adotasse práticas de manejo adequadas, em suas diferentes etapas, do nascimento até o abate. Por isso, associar vacinas inovadoras, biossegurança e o trabalho do produtor fazem do Brasil uma potência na suinocultura mundial.