No estado foram abatidas 807 mil cabeças de bovinos no 2º trimestre de 2023, uma queda de 0,7% em relação ao 1º trimestre de 2023 e de 5% se comparado ao mesmo período do ano de 2022. Apesar das reduções, Mato Grosso do Sul se manteve na quarta posição no ranking nacional.
Já o peso total das carcaças de suínos foi o maior da série histórica, neste 2º trimestre de 2023, com 63.858 toneladas. Esse montante é 2,88% maior do que o número obtido no mesmo trimestre de 2022 e 1,9% maior que o do 1º trimestre de 2023.
O abate de suínos também ficou em alta com 691.608 mil cabeças de suínos abatidos, aumento de 2,2% em relação ao mesmo período de 2022 que registrou 676.409. Mas houve uma queda de 1,6% na comparação com o 1° trimestre de 2023, que abateu 703.084 suínos.
Abates no Brasil
Em números gerais no Brasil, foram abatidas 8,36 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, o que representa alta de 12,5% em 2023, frente ao trimestre imediatamente anterior e crescimento de 3,5% ante o 2° trimestre de 2022.
Se comparado ao mesmo período de 2022, foram abatidas 934,45 mil cabeças de bovinos a mais no 2º trimestre de 2023, aumento impulsionado por 18 das 27 unidades da federação. Os mais significativos foram em Mato Grosso com +310,74 mil cabeças, seguido por Rondônia +243,27 mil cabeças e Goiás +187,91 mil cabeças.
Já quanto à carne dos suínos, registrou o abate de menos 148,23 mil cabeças de suínos no 2º trimestre de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior. Conforme o levantamento, esse resultado negativo foi influenciado por quedas em 17 das 24 unidades da federação investigadas.
As maiores reduções foram no Rio Grande do Sul com -108,59 mil cabeças, Minas Gerais -85,43 mil cabeças, São Paulo -60,87 mil cabeças, Mato Grosso -53,36 mil cabeças e Goiás -53,30 mil cabeças. Já Mato Grosso do Sul ficou no sexto lugar, contribuindo com 4,9% na cadeia de produção nacional.
IBGE
O IBGE reforça que a pesquisa investiga informações sobre a quantidade de animais abatidos e o peso total das carcaças, por espécie pesquisada, tendo como unidade de coleta o estabelecimento que efetua o abate sob fiscalização sanitária federal, estadual ou municipal.
Cabe destacar que esses dados ainda não são definitivos, podendo sofrer alterações até a divulgação dos resultados do primeiro trimestre do ano seguinte ao de referência da pesquisa.