Iniciado em setembro passado, o processo de recuperação de preços do frango vivo teve continuidade em outubro corrente, mas sem que se alcançasse, ainda, o valor registrado em abril (perto de R$6,50/kg), por ora o mais elevado de 2025. De toda forma, os dados preliminares indicam valorização mensal próxima de 7% e anual de quase 145.
Embora em alta pelo terceiro mês consecutivo, os ganhos do boi em pé foram mais moderados. De setembro para outubro não chegaram a 1%, índice que os mantêm quase 5% abaixo do melhor resultado do ano – cerca de R$325,00/arroba em janeiro de 2025. Já em relação a outubro de 2024 o ganho não vai além dos 3%, ou seja, se encontra aquém da inflação acumulada no período.
Sob esses aspectos, porém, é uma situação bem melhor que a do suíno. Pois este, após breves altas nos dois meses anteriores, volta a perder preço em outubro corrente (redução mensal de quase 6%), o que conduz, ainda, a uma redução de 3% sobre outubro de 2024, mês em que foi registrado o terceiro melhor desempenho do ano que passou (então, preços ficaram aquém, apenas, dos alcançados em novembro e dezembro).
De toda forma, os três segmentos fecham os 10 primeiros meses do ano com resultados significativos em relação ao mesmo período de 2024. E, aqui, a evolução mais expressiva continua sendo a do boi gordo, cujo preço médio no ano registra evolução de quase 30%, proporcionando o melhor resultado dos últimos três anos para o período (o que significa, também, que no último quinquênio ainda permanece, nominalmente, com preços inferiores aos de 2022).
Por seu turno, o suíno vivo, a despeito dos resultados negativos no mês, obtém em 10 meses valorização próxima de 16%, caminhando firme para obter em 2025 sua melhor média de preços da história moderna.
Por fim, o frango vivo, mesmo afetado pelo episódio de IAAP na avicultura comercial, completa o período janeiro-outubro de 2025 com preço médio 12% superior ao dos mesmos 10 meses de 2024. Praticamente também garante (mas apenas nominalmente) a melhor média da história, ultrapassando o recorde mantido desde 2022, quando sua cotação média girou em torno de R$5,66/kg.
