Durou pouco o processo de recuperação de preços do frango vivo após a superação do caso de IAAP na avicultura comercial: apenas dois meses. Pois em novembro corrente – após duas altas mensais que, supunha-se, iriam ter continuidade até o final do ano – o mercado voltou a se afrouxar e, em decorrência, a cotação média do produto no mês apresentou retração de quase 3% em relação ao mês anterior.
Senão na mesma proporção, quem também surpreendeu foi o suíno vivo, mas a partir da 2ª quinzena do mês. Pois, reforçando os sinais de exaustão do alto valor alcançado em setembro, viu quase neutralizarem-se os ganhos obtidos na primeira metade de novembro. Resultado: um preço médio muito similar ao de outubro, com valorização que não chega a 0,1%.
Já o boi em pé manteve a marcha ascendente iniciada no 2º semestre. Obteve no mês um preço médio 3,7% superior ao do mês anterior, o que correspondeu, também, à terceira melhor cotação do ano, abaixo apenas das registradas em janeiro e abril de 2025.
Curiosamente porém, na comparação com os valores de um ano atrás, apenas o frango obteve resultado positivo, sua cotação média no mês ficando quase 12% acima da alcançada em novembro de 2024. Mas – é oportuno observar – o ganho restringiu-se à ave viva, porquanto o frango abatido vai encerrando o mês com, praticamente, o mesmo valor alcançado há um ano.
Claro, não é uma boa situação. Porém, é bem melhor que a do suíno vivo e do boi em pé, cujos preços médios neste mês devem a ficar, respectiva e aproximadamente, 11,5% e 5% abaixo dos alcançados em novembro do ano passado. Ressalve-se, no entanto, que tais baixas redundam da alta valorização registrada um ano atrás por boi e suíno. Então, exatamente no mês de novembro, ambos obtiveram a melhor cotação de 2024.
Finalizando, na média janeiro-novembro de 2025, o boi continua bem à frente. Pois o preço alcançado no período corresponde a uma valorização de 25% sobre os mesmos 11 meses de 2024. Enquanto isso, frango e suíno registram índices de valorização praticamente iguais entre si, mas correspondentes apenas à metade do ganho obtido pelo boi em pé: ao redor de 12,5%.













































