Faltando três dias para o encerramento do mês, mudanças ainda devem ocorrer. Mas serão pouco significativas em relação aos resultados preliminares da tabela abaixo e que apontam, para março corrente, valorização expressiva, apenas, do frango vivo – incremento de quase 22%, uma compensação (ainda parcial) pelas perdas que vinham se acumulando desde novembro de 2021.
Já os demais produtos avaliados – boi em pé, suíno vivo, milho e farelo de soja – registraram incremento de preço mensal que variou entre 2,5% (boi) e pouco mais de 4% (suíno). Milho e farelo de soja tiveram valorização mensal intermediária.
O ganho do suíno, entretanto, ficou restrito a março. Pois, comparativamente aos valores registrados um ano atrás enfrenta queda de quase 10%, desvalorização que sobe para perto de 18% ao se comparar a média do corrente trimestre com a de idêntico período do ano passado.
Os outros quatro produtos não convivem com esse pesadelo. E, novamente, o maior ganho anual (+28%) é o do frango vivo. Mas não apenas porque sua recuperação de preços vem sendo expressiva, mas também devido aos baixos preços de um ano atrás. Seguem-no o farelo de soja (+14,70%), o boi em pé (+12,56%) e o milho (+9,06%).
Por fim, graças à recuperação obtida em março corrente, o frango vivo é quem, novamente, completa o trimestre com o melhor resultado: preço médio quase 18% superior ao de idêntico período de 2021. Porém, boi em pé e milho não apresentaram resultado muito diferente, visto que seus preços estão cerca de 14% acima do alcançado no mesmo trimestre de 2021. Já o farelo de soja – que em março corrente chegou a registrar valores historicamente recordes – completa os três primeiros meses de 2022 com valorização de menos de 4,5% sobre idêntico trimestre do ano passado. O suíno vivo, já foi citado, é o único a registrar evolução negativa no trimestre (queda de quase 18%).