A produção brasileira de carne bovina – considerado o produto processado em estabelecimentos sob inspeção federal, estadual ou municipal – continua em retração. Mas embora o número de bovinos abatidos nos nove primeiros meses de 2021 tenha recuado quase 8,5%, o peso médio por cabeça aumentou perto de 3%, fazendo com que o volume de carne bovina produzida – aproximadamente, 5,5 milhões de toneladas – apresentasse recuo proporcionalmente menor, de 5,9%.
De toda forma, a redução foi totalmente neutralizada pelas carnes suína e de frango. A maior evolução, neste caso, ficou com a carne suína: o número de cabeças abatidas aumentou 7,5% e o peso médio 1,6%, fazendo com que o volume acumulado em nove meses – pouco mais de 3,6 milhões de toneladas – aumentasse 9,2%.
O número de cabeças de frango abatidas aumentou perto de 4,2% e foi acompanhado por um incremento de 2,7% no peso médio. Como consequência, o volume total de carne produzida ultrapassou a casa dos 10,9 milhões de toneladas, aumentando 7% em relação a janeiro-setembro de 2020.
Tudo considerado, o volume total produzido no período aumentou 3,5%, superando a casa dos 20 milhões de toneladas. Desse total, a carne bovina participou com 27,35% (redução de 9,1% em relação ao ano passado), a suína com 18,26% (aumento de 5,5%) e a carne de frango com 54,39% (aumento de 3,4%).