Os preços do milho recuaram na maior parte de setembro, esboçando reação apenas no final do mês. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os valores veio da retração de compradores, do avanço da colheita da segunda safra, da redução das exportações e da semeadura da temporada de verão 2021/22. Com as quedas, alguns compradores que precisavam recompor os estoques até aproveitam para negociar, mas, no geral, a liquidez ainda foi reduzida. Já no final do mês, foram os vendedores que voltaram a se afastar do mercado.
Neste caso, esses agentes estiveram atentos à semeadura da safra de verão e às condições climáticas desfavoráveis – as chuvas em setembro ainda estiveram irregulares e abaixo da média. Além disso, agentes estão preocupados com a possível ocorrência de La Niña, que pode limitar o volume de precipitações e elevar as temperaturas no Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.
A análise completa pode ser acessada pelo Boletim disponível no site do Cepea.
https://cepea.esalq.usp.br/upload/revista/pdf/0969245001633376430.pdf